Não faltaram as caras feias de Mike Pence e Juan Guaidó
O general Hamilton Mourão, general vice-presidente da República, participou do encontro do Grupo de Lima, em Bogotá, na Colômbia, nesta 2ª feira, 25.02, tutelando Ernesto Araújo, o ministro filo-americano das Relações Exteriores de Bolsonaro.
Após o encontro, informou que o governo brasileiro não irá permitir a utilização do território brasileiro em intervenção militar norte-americana na Venezuela. Em entrevista à imprensa declarou:
"Qualquer presença militar estrangeira dentro do território nacional tem que ser autorizada pelo Congresso Nacional. E o governo brasileiro é contrário a essa posição."
Do evento participaram Mike Pence, vice presidente dos EUA, Juan Guaidó, personagem auto-proclamado presidente da Venezuela, além de outras autoridades. Hugo de Zena, vice ministro do exterior do Peru abriu o encontro com a seguinte declaração:
“No Grupo Lima, estamos lutando por uma solução pacífica”.
Juán Guaidó, contudo, proclamou que "todas as opções permaneçam abertas" contra Nicolás Maduro, aventando seu apoio à intervenção armada contra seu próprio país e em seu próprio favor.
O general Mourão, por sua vez, reiterou o compromisso do Brasil com a paz no Hemisfério Ocidental e afirmou acreditar que a Venezuela pode retornar ao “convívio democrático” sem que para isso sejam adotadas medidas extremas.
Depois do encontro, no Twitter, Mourão defendeu a solução pacífica para a crise venezuelana “sem aventuras”, em contrário ao belicismo petroleiro de Mike Pence e impatriótico e oportunista Juan Guaidó.
“Vamos manter a linha de não intervenção, acreditando na pressão diplomática e econômica internacional para buscar uma solução pacífica. Sem aventuras. Condenamos o regime de Nicolás Maduro e estamos indignados com a violência contra a população venezuelana”,
escreveu Mourão no Twitter.